No processo seletivo, existem algumas perguntas que podem deixar o
profissional na famosa "saia justa”. Geralmente, são perguntas que a
pessoa não se preparou para responder e, dependendo da resposta, podem
comprometer seu desempenho.
A consultora em Recursos Humanos e diretora educacional da Drhíade,
Angela Christofoletti, explica que este tipo de questionamento não é
para constranger ninguém. É na verdade, uma maneira que o recrutador tem
de conhecer o profissional. “Por isso é fundamental que a pessoa seja
transparente, mas sempre com muita elegância”, aconselha.
Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a
especialista, elaborou cinco perguntas que são consideradas difíceis de
responder. Angela ressalta que a ideia é orientar o profissional e não
ser utilizada como uma resposta padrão. “Tudo que é ensaiado não é
legal”. Confira abaixo:
Quais são os seus pontos fracos? Dizer que é
perfeccionista e detalhista está bem longe do que o recrutador deseja
ouvir. A consultora explica que este tipo de pergunta é para que o
profissional de Recursos Humanos possa relacionar as características
pessoais com o cargo que está em aberto. O ideal é que a pessoa mencione
alguma característica, mas não se aprofunde. “Cite alguma situação e
diga que você está trabalhando para melhorar, mas não dê detalhes. Não
entre nesta questão”, diz Angela.
Por que eu deveria te contratar? Segundo a
especialista, neste momento, é indicado que a pessoa responda que irá
ajudar a empresa a alcançar o resultado esperado, já que ela tem as
características e competências que o empregador busca.
Do que você menos gostava do seu último trabalho? Se
o problema for o horário ou a distância, o mais indicado é dizer que
neste sentido, o trabalho era incompatível. No caso de situações
relacionadas à ética é fundamental que a pessoa cite que “eram questões
de natureza ética que ela não concordava”. Se foram problemas como
acordos que não foram cumpridos, deve ser indicado desta maneira, bem
curta. “Lembre-se que o entrevistador não está interessado na empresa em
que a pessoa trabalhava, mas no candidato”, orienta.
O que você acha sobre o seu último chefe? Esta
pergunta é para avaliar o nível de relacionamento que a pessoa tinha com
o superior. Nestas horas, não é bom nem falar muito bem do chefe,
porque o profissional pode parecer que é do tipo “puxa-saco”, nem falar
mal, porque demonstra imaturidade. “Fale apenas: nossa relação era boa.
Toda vez que eu era solicitado, entregava os resultados esperados”,
explica.
Se você está empregado, por que está procurando emprego?
Nada de falar da distância, do salário, dos benefícios nem dos
problemas que está passando na empresa atual. A melhor resposta que o
candidato pode dar é que ele está em busca de novos desafios e de
reconhecimento profissional.
Créditos: Yahoo
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